sábado, 31 de agosto de 2013

A PARCERIA CERTA!

“Permaneça comprometido com as pessoas envolvidas no processo de realização tanto do seu como dos objetivos delas.”
“Great minds think alike”, é um ditado inglês que significa que pessoas muito inteligentes tendem a ter as mesmas ideias ou a encontrar soluções semelhantes.
Trazendo este ditado para o nosso dia a dia, aprendemos com o mesmo que devemos procurar aproximarmo-nos ou fazer parcerias com pessoas que tenham os mesmos objetivos que nós.
E porquê? Porque uma pessoa que tenha o mesmo objetivo que você e que deseje que o seu se concretize tanto quanto o dela:
1º Vai incentivá-lo e estimulá-lo na perseguição do seu objetivo;
2º Vai-lhe dar ideias quando surgirem problemas ou obstáculos;
3º Não vai descansar até ela própria atingir o seu objetivo, o que será um motor de incentivo constante para si!
Estas são as parcerias únicas que surgem na vida, rivalizadas apenas com aquela que fazemos com Deus-Vivo, que é o ÚNICO PARCEIRO que, de facto, deseja tanto ou mais a nossa realização do que nós mesmos!

sábado, 24 de agosto de 2013

A FILHA DA PRÁTICA

“A auto-disciplina não se conquista ou aprende, porque é uma qualidade que se adquire com a prática.”
Tenta-se uma vez… não resulta. Pára-se e faz-se uma auto-análise, com a seguinte pergunta: “O que é que eu fiz de mal?”. Mediante a resposta prossegue-se, fazendo uma nova tentativa, colocando em prática o processo com a nova emenda… e assim vai sendo construído o método de aprendizagem.
E com a aprendizagem vem a auto-disciplina, que vai sendo adquirida com a prática que, na verdade, é um processo de tentativa-erro. Por isso, por mais que alguém lhe queira ensinar alguma coisa, a realidade é esta, o ser humano só aprende verdadeiramente, fazendo, errando, auto-analisando e disciplinando-se.
Nada vem de mão beijada, especialmente com Deus, e mesmo para quem ‘nasce em berço de ouro’, se não souber manter, os bens materiais também desvanecerão.
Por isso, lute sempre pelos seus objetivos, mas aprenda com os seus erros, traduzindo esta mesma aprendizagem em lições que o irão auto-disciplinar em tudo o que você fizer na vida.

sábado, 17 de agosto de 2013

DAR O TROCO

“Sempre que somos ultrajados, temos que decidir que via tomar: a da excelência e do perdão ou a da imperfeição e do rancor.”
São dois caminhos, duas estradas que se colocam diante de nós, que, na verdade, se traduzem numa escolha, entre fazermos a nossa própria vontade ou optarmos por fazer o que é certo. E o que é o certo? Será que é sempre contrariarmos a nossa vontade?
Analisemos como, habitualmente, o ser humano reage a um insulto, ofensa grave ou afronta. Pacificamente ou com igual ou superior agressividade? Com o perdão instantâneo ou com rancor e uma mágoa que perdura?
A realidade é que a vontade humana é sempre de revidar, de ‘dar o troco’, pois o contrário é ‘ser banana’, um fraco, uma pessoa que não se sabe defender.
Que via tomar? Independentemente do julgamento alheio, o Senhor Jesus respondeu a uma pergunta sobre quantas vezes devemos perdoar, da seguinte forma: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mt. 18.22)
Devemos ainda entender que, quem perdoa, não está a fazer um bem ao perdoado, ou a Deus, e sim a si mesmo!

sábado, 10 de agosto de 2013

DE QUE COR É A SUA ROUPA?

Se alguém lhe beliscar vai doer… se alguém lhe pontapear, certamente, ficará com uma nódoa negra… e isto acontece porque o seu corpo sofre, por causa da alma que habita em si! Sem a alma, o corpo nada sente…
A alma humana sente dor, a dor física, emocional, espiritual e psicológica. O diabo é conhecedor desta realidade, mas ele, para além disso, que a alma também é eterna. Assim como ela sente prazer, gozo, paz, segurança, ela também sente tristeza, aflição, vergonha, humilhação, pavor…
Quando esta alma é removida, a morte acontece… então, a morte física é a ausência da alma. Quando isto acontece, você pode beliscar-me, pontapear a minha perna ou bater na minha cabeça sem que haja qualquer reação, pois eu estarei morto, já não existirá alma. Sim, a alma sente dor, a dor física, a dor emocional, a dor espiritual, a dor psicológica, tudo isso está ligado à alma.
O diabo não só sabe disso, como sabe além disso. Ele sabe que a alma é eterna e que ela, assim como sente prazer, gozo, paz e segurança, também sente tristeza, dor, aflição, humilhação e pavor. Então, uma das características do inferno é a dor. O inferno não só existe, como nele há dor… e dor da alma. Quem estiver no inferno, condenado, ou a aguardar o juízo, estará a sentir dor.
“E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala ficou repleta de convidados. Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu.
Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.” (Mt 22.10-14)
Estes somos nós, do CdA, que abrimos as nossas portas todos os dias, sem fazermos discriminação, pois aceitamos pobres e riscos, analfabetos, bons, maus, etc., pois todos devem ter a mesma oportunidade.
Mas, quando já estamos salvos, a nossa alma está lavada (Apocalipse), vestida de branco, pois o Noivo é Jesus e os salvos a Sua Igreja. E só são filhos aqueles que aceitam o Senhor Jesus como Senhor e suficiente Salvador.
“Amigos” são chamados aqueles que são evangelizados e vêm à Igreja, mas não estão salvos. E quando é que existe choro e ranger de dentes? Quando a dor é insuportável! Imagine você o que será sentir esse tormento por toda a eternidade? E milhares de almas (inclusivamente familiares nossos) já estão a passar por esse tormento, a chorar e a ranger os dentes.
O Senhor Jesus deixou claro que muitos são chamados, mas poucos escolhidos, mas, quem é que escolhe quem? Quem se escolhe é você e não Deus! Ele não faz acepção de pessoas, é você que se exclui ou se inclui! E você pode ser escolhido, tanto é que Deus já o chamou!
Você já conhece a Verdade, agora é questão de praticar, de obedecer, de investir no seu relacionamento com Deus, porque Ele quer que você esteja “vestido” para, então, participar da “Boda”, que é o arrebatamento da Sua Igreja, quando Ele a vier buscar! Porém, Ele só irá levar a “noiva” e os recém-nascidos, que não têm o discernimento do bem e do mal, todos os outros ficarão para trás. Por isso, veja se você já está “vestido de branco”! 

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Não fique do lado de fora!


Não fique do lado de fora!


Depois de o Senhor Jesus nascer, José e Maria tiveram filhos… mas, que papel teria ‘esta família’ no ministério terreno do nosso Senhor?
Nós, pastores, temos feito exatamente o que faziam o Senhor Jesus e os Seus discípulos, ou seja, dedicado toda a nossa vida ao Povo que busca ao Deus Vivo. O nosso sonho é o Sonho de Deus: que as pessoas se tornem filhos, ou seja, princesas e príncipes nascidos de Deus. Que elas vejam Deus cara a Cara e tenham a sua alma salva. Disso se tratou não só a recente Campanha de Israel, como também a nossa própria vida!
O nosso salário é ver a sua vida transformada, para envergonhar o diabo e aqueles que dizem “eu quero ver para crer”, que, finalmente, vejam a sua superação, transformação e creiam. Pois agora poderão ver a diferença entre o antes e o depois… da libertação, da conversão, do Novo Nascimento, do Batismo com o Espírito Santo, do Sacrifício-voluntário para o Deus Vivo.
Mas, tal como cada um de nós, o Senhor Jesus nasceu no seio de uma família, sendo Maria e José Seus pais físicos e vendo, em algumas passagens bíblicas, Como o Senhor Jesus interagia com este Seu lado: “Falava ainda Jesus ao povo, e eis que a sua mãe e os seus irmãos estavam do lado de fora, procurando falar-Lhe.
E alguém lhe disse: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-Te.” (Mt 12.46-47)
Jesus foi o Primogénito, mas Maria foi novamente mãe, tendo tido filhos com José. Mas, onde deveria estar Maria e os irmãos de Jesus? Com certeza no interior da casa onde o Senhor Jesus estava anunciando as boas novas, ao lado do Senhor Jesus, pois, onde está o Sacrifício, tem que estar o que nele crê e assume a fé! Porém, daqui depreendemos que até então eles não tinham assumido a sua fé-sacrificial no Senhor Jesus, como o seu Salvador.
Maria e os seus outros filhos, com certeza, teriam algo importante para dizer a Jesus… porém, não estavam no lugar devido, tendo o Senhor Jesus respondido a quem lhe trouxera o aviso:
“Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” (Mt 12.48)
Você acha que o Senhor Jesus foi insensível? Pois bem, eu digo-lhe que o Sacrifício para Deus dói, mas também liberta! A Fé Viva nada tem a ver com sentimento, pois este último não resolve e sim agrava o problema! O sentimento fortalece a sua fraqueza e debilita-o, por mais forte, capaz ou inteligente que você seja! E podemos confirmar isso através das inúmeras decisões erradas, tomadas com base no sentimento ou em emoções. No nosso caso (Pastores do Centro de Ajuda), nós tomamos decisões não com base em emoções, circunstâncias ou no que as pessoas querem ouvir e sim no que Deus quer que você saiba! Mas, a dor, ela está lá… que é a dor de sermos censurados e criticados, como, com certeza, o Senhor Jesus deverá ter sido no momento em que deu aquela resposta.
Assim, também nós temos sido e você terá que ser, pois, se você não é perseguido e se a sua fé não incomoda aos seus familiares, conhecidos e desconhecidos, amigos e inimigos, então, existe algo de errado com a sua fé… provavelmente, ela estará morta (sem obras)! Porque a Fé Viva agrada a Deus e desagrada ao resto do mundo, inclusivamente, a nós próprios.
“E estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis a minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de Meu Pai Celeste, esse é Meu irmão, irmã e mãe. (Mt 12.49-50)
E quem são os discípulos? Os que deixam a sua casa, pai ou mãe, irmãos, bens, por amor a Ele e ao Evangelho, mas que recebem nesta vida cem vezes mais (Mt 19.29) e Deus cumpre a Sua Promessa, porém, para que isso aconteça, tem que haver o sacrifício, pois Jesus só estende a Mão a “quem sobe no Altar”, pois são estes que sacrificam-voluntariamente, ou seja, a quem está “no lado de dentro” e não no de fora.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Será que o seu dia vai mesmo chegar?


Existem diversas questões levantadas quando as muitas pessoas que creem em Deus não recebem o que pretendem, pois bem, eis a resposta para quem ainda se questiona aonde está o erro…
Muitas pessoas, infelizmente, têm a tendência de querer fazer com que as coisas aconteçam sem fazerem por onde. Pensam que, simplesmente, por quererem, precisarem ou desejarem, irão alcançar os seus objetivos, cruzando os braços e ficando… à espera. Elas dizem para si mesmas… “não, vai acontecer, o meu dia vai chegar, vai dar tudo certo…”. Mas e quando é que esse dia chega? Quando é que a sua vez chega? Nunca… e assim, o tempo vai passando.
Zacarias foi uma destas pessoas… ele passou a vida inteira à espera. Ele e Isabel eram justos, íntegros, fiéis e retos, todavia, ficaram à espera diante do Santuário, que Deus fizesse o Sobrenatural, o milagre, porque ela era estéril. Quer dizer, ele falava de um Deus Grande, mas a sua vida não refletia este mesmo Deus; ele falava de um Deus Poderoso, mas a sua vida não refletia este Poder; ele falava de um Deus Realizador, mas a sua vida não transmitia ou revelava esta realização. E porquê?
Haveria algo de errado com a fé de Zacarias ou a de Isabel? Não, pois, caso contrário eles não seriam considerados justos, íntegros e tementes a Deus. Não, a sua fé era a certa, mas, eles estavam a fazer o que muitas pessoas fazem, quando dizem… “a minha intenção é boa, eu sou honesto, íntegro, fiel a Deus, eu não posso ajudar, eu não atrapalho… por isso, o meu dia vai chegar! Por isso, eu vou esperar, pois Deus está a ver, Ele sabe de tudo…” – e dizem isto no meio de suspiros.
E o que acontece? Nada, para além do passar do tempo. 1, 2, 5, 10, 15, 17, 20, 30, 40 anos… e nada! Foi o mesmo erro que cometeu Zacarias, mas, quando ele entrou no Santuário, a Resposta estava lá dentro, à sua espera! Por outras palavras, é como se Deus dissesse: “Zacarias, se tivesses entrado aqui há 40, 30, 20, 10  anos atrás, a Resposta teria chegado… como agora chegou!”, ou seja, se ele tivesse acionado ou ativado a sua fé, se tivesse juntado à sua esperança, confiança ou amor a uma ATITUDE DE SACRIFICAR (crucial para quem quisesse entrar no Santuário), A RESPOSTA JÁ TERIA SIDO SUA!
Caro leitor, não basta ser fiel, justo, temente e permanecer apenas diante do Santuário, assim como não basta entrar “sem estar limpo”, por isso, a Resposta vem quando existe uma junção de ambos. Eles tinham que juntar a esperança, o amor e a confiança, a uma atitude de entrar no Santuário, e nas mãos com o seu melhor, voluntariamente.
E, Zacarias e Isabel, mesmo não tendo o seu sonho realizado, nunca blasfemaram contra Deus, nunca O deixaram de amar ou de serem fiéis a Ele! Por isso, entre no Santuário domingo, para além de determinado, com o coração limpo, sem mágoa, seja contra um familiar, amigo, conhecido/desconhecido, ou até contra o próprio Deus, pois, só assim, você sairá com A RESPOSTA!

sábado, 3 de agosto de 2013

Independência ou morte


“O revoltado diz: “Só depende de mim!”; o acomodado diz: “Espero que Deus não se esqueça de mim!”
Existe um grito, ainda que por exprimir, em cada verdadeiro revoltado! “Como assim? Existem ‘falsos revoltados?”. Os que falam muito e pouco fazem… os que instigam os outros, mas eles são os últimos a dar o primeiro passo… os que mostram desagrado ou ira, mas, na hora do ‘vamos ver’ acobardam-se atrás de desculpas intermináveis.
Sim, existe uma ‘falsa revolta’ que muitos mostram quando não têm coragem para agir. Estes são os que ‘esperam sempre em Deus’, mas nada fazem para se ajudar a si próprios. E não me compreenda mal, existe uma grande diferença entre ter uma Fé-inteligente em Deus e apenas crer na Sua existência e ‘esperar n’Ele’ sempre que as coisas correm mal…
E é exatamente isto que o verdadeiro revoltado não faz, pois a primeira pessoa para quem ele se vira é para si mesmo! Sim, porque ele sabe que a resposta que ele procura terá de partir do seu próprio interior, já que ele sabe que Deus valoriza a bravura e a coragem e, como diz o ditado “Deus ajuda a quem se ajuda a si próprio!”.